Meia noite e trinta. Trinta minutos de um novo dia; meus olhos clamam para descansar, minhas mãos seguem a sugestão de minha mente... escrever. Escrever palavras confusas, tortas, interessadas em descobrir coisas novas, esperar o ano acabar para fazer propostas aos meus projetos mais interiores e achar nos ventos, uma novela de final feliz. Lembrei-me do livro o qual estou lendo, “o caçador de pipas”... que me mostrou “não ser verdade o que dizem sobre o passado, essa história de que podemos enterrá-lo. Porque de um jeito ou de outro, ele consegue escapar.” É, como se olhássemos a vida por um orifício bem pequeno e se, nunca a vislumbramos fora dele temos convicção de conhecer o mundo. E é o futuro e não o passado que nos fecha dentro dessa cápsula detentora de orifício simples com falsa impressão tridimensional.
Todas as semanas, algumas organizações (famílias, igrejas, corporações, empresas e etc.) se reúnem pelo menos um dia para incentivar a prosperidade do outro e nunca observam a sanidade mental e psíquica de cada um. Os indivíduos se tornaram cheios de suas próprias suficiências e desligados do mundo sentimental; mais vale um homem bem sucedido com um carro zero na garagem da casa própria que o bem sucedido emocionalmente, com mente sã e coração disposto...vivemos a era da ordem no caos. Redundante? Não.
Começo poeticamente e termino poeticamente... porque só a poesia encontra beleza onde não há e coloca esperança onde ela se encerra por si. Há muito mais coisas para se pensar no findar de um dia e início de outro.... os amanheceres têm o poder de renovar as forças. Saudações pt.
2 comentários:
que sensibilidade! parabéns!!
Bem verdade isso tdo, quantos valores perdidos.
Onde esse mundo quer chegar!? tenho medo. ah.. Sempre venho aqui ver se tem novidades. rsrs
Bjoo linda
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